Saúde

Afinal, grávida pode tomar antialérgico? Tire suas dúvidas!

Dr. Márcio de Queiroz Elias Publicado em: 04/08/2025 - Atualizado em: 04/08/2025

Descubra se grávida pode tomar antialérgico, os cuidados ao administrar o medicamento e dicas para melhorar a alergia.

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A gestação é um período de grandes transformações, tanto físicas quanto emocionais. Junto com a expectativa, surgem também dúvidas sobre o uso de medicamentos, afinal, se até mesmo certos alimentos precisam ser evitados, imagine os remédios químicos. Por isso, não é incomum que muitas mulheres se perguntem se grávida pode tomar antialérgico.

A preocupação é válida, afinal, qualquer substância ingerida pode interferir tanto na saúde da mãe quanto no desenvolvimento do bebê ¹. Então, todo cuidado ainda é pouco!

Se você quer descobrir se faz mal tomar antialérgico na gravidez, chegou ao conteúdo certo. Continue a leitura e tire suas dúvidas sobre o assunto!

Resumo

  • Grávida só deve tomar antialérgico com orientação e indicação do obstetra ¹.
  • Existem medicamentos que podem atravessar a placenta e afetar o desenvolvimento do bebê. Por essa razão, é indicado tomar medidas não medicamentosas para o controle da alergia 2, 4 , 5.
  • Os remédios antialérgicos considerados seguros para gestantes são a loratadina, a cetirizina e a difenidramina ³.

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Afinal, grávida pode tomar antialérgico?

Embora seja recomendado evitar, é possível fazer uso seguro de medicamentos durante a gestação, inclusive de antialérgicos ¹.

Existem remédios dessa classe considerados relativamente confiáveis, quando o benefício para a gestante é superior aos possíveis riscos. Por outro lado, há ativos completamente contraindicados e que não devem ser utilizados em nenhuma hipótese 1, 2.

Por essa razão, quando falamos sobre o uso de antialérgico por gestantes, o primeiro passo é conversar com o obstetra. Afinal, mesmo os medicamentos permitidos só devem ser utilizados com orientação médica ¹.

Faz mal tomar antialérgico na gravidez?

Tomar antialérgico faz mal quando o medicamento não é seguro para gestantes em um determinado período gestacional ¹.

Existem ativos que podem atravessar a placenta e afetar o desenvolvimento do bebê, o que pode acontecer principalmente durante o primeiro trimestre, quando os órgãos estão em formação ¹.

Além disso, é importante considerar outros riscos, como os efeitos do medicamento na saúde da mãe. Por exemplo: se o remédio melhora a alergia, mas interfere na pressão arterial da mulher, precisa ser evitado ¹.

E tem mais: alguns medicamentos podem causar efeitos colaterais no bebê. No caso de antialérgicos que causam sono, por exemplo, podem deixar o bebê sonolento ainda na barriga ¹.

Também é importante ficar atento ao período de uso, pois alguns medicamentos não devem ser utilizados no terceiro trimestre da gestação ¹.

Qual antialérgico a grávida pode tomar?

Agora que você já sabe que grávida pode tomar antialérgico, é hora de conhecer os ativos considerados seguros.

Loratadina

A loratadina é um dos antialérgicos mais prescritos para gestantes por ser uma medicação com ação eficaz contra os sintomas alérgicos e com baixa incidência de efeitos colaterais ³.

Cetirizina

Outro antialérgico amplamente usado, a cetirizina também é considerada segura em algumas fases da gestação. Além disso, por ser um ativo da segunda geração, causa menos sono e tem uma ação mais rápida ³.

Difenidramina

Já a difenidramina pode ser usada em situações específicas, sob rigorosa supervisão médica. Seu uso pode causar mais efeitos colaterais. No entanto, ainda é mais confiável do que outros ativos antialérgicos ³.

É importante destacar que até os medicamentos considerados seguros só devem ser utilizados após prescrição médica. Cada gestação é única e pode apresentar particularidades que tornam certos remédios inadequados.

Além disso, lembre-se de que é fundamental seguir a dosagem indicada pelo profissional de saúde.

Vale lembrar que somente um médico pode dizer o que é bom para alergia em gestantes em relação aos medicamentos, combinado? Então, se estiver com sintomas alérgicos, entre em contato com seu obstetra.

O que é bom para alergia em gestantes?

Se você chegou até aqui, sabe qual antialérgico grávida pode tomar. No entanto, é importante lembrar que esse conteúdo não substitui a orientação de um profissional, de preferência o obstetra que acompanha sua gestação.

Então, se você ainda não conversou com seu médico ou se não se sente segura para utilizar um antialérgico, existem cuidados mais simples que podem te ajudar a controlar uma reação alérgica. Confira 4, 5:

  • mantenha o ambiente limpo e arejado;
  • troque sua roupa de cama com mais frequência;
  • evite produtos com cheiro forte ou alérgenos aos quais você já sabe que é sensível;
  • use umidificadores de ar e faça lavagem nasal com soro fisiológico;
  • reduza o contato com animais de estimação, se necessário;
  • beba bastante água para manter as mucosas hidratadas.

Por garantia, sempre que puder, prefira focar nessas medidas caseiras e não medicamentosas. Dessa forma, você pode aliviar os sintomas sem colocar a sua saúde e o desenvolvimento do seu bebê em risco.

Conheça Neo Loratadin: o antialérgico da Neo Química!

O Neo Loratadin é um antialérgico que auxilia no controle dos sintomas associados com a rinite alérgica, como coriza, espirros, prurido nasal e ocular. Além disso, é indicado para quadros de urticária e outras doenças dermatológicas de origem alérgica 6.

Seu princípio ativo, a loratadina, pode ser usado por gestantes, desde que seja prescrito e acompanhado por um profissional da saúde.

O produto está disponível em comprimido nas principais farmácias do país e na loja online.

Para saber mais, confira a bula.

Neo Loratadin. loratadina. Indicações: alívio dos sintomas associados com a rinite alérgica, como: coceira nasal, coriza, espirros, ardor e coceira nos olhos. Também é indicado para o alívio dos sinais e sintomas da urticária e de outras alergias da pele. MS 1.5584.0576.

Sobre o autor

Dr. Márcio de Queiroz Elias

Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro em 1994, concluiu sua especialização em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo em 1996. Entre 2004 e 2005, ocupou posições de liderança em maternidades e instituições hospitalares, onde consolidou sua experiência em gestão na área da saúde.

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