Tratamentos

Colírio para conjuntivite: principais tipos e como aplicar

Dr. Márcio de Queiroz Elias Publicado em: 14/02/2025 - Atualizado em: 01/07/2025

Descubra para que serve e como usar o colírio para conjuntivite, além de outros cuidados simples para melhorar a inflamação.

Imagem do post Colírio para conjuntivite: principais tipos e como aplicar


Se você já acordou com os olhos grudados, com excesso de secreção, com dor e coceira, sabe como pode ser desagradável. Nessas horas, conhecer um bom colírio para conjuntivite pode ajudar a aliviar os sintomas 1,2.

No entanto, é importante entender qual é o tipo ideal de colírio para cada caso, já que a conjuntivite pode ter causas virais, bacterianas ou alérgicas 1,3.

A seguir, entenda quando usar o medicamento, quantos dias dura a conjuntivite e como acelerar sua recuperação. Boa leitura!

Resumo

  • A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, membrana transparente que reveste a parte branca dos olhos e o interior das pálpebras. Alguns tipos são contagiosos e exigem cuidados para evitar a transmissão 1,2.
  • Os principais sintomas incluem olhos vermelhos, coceira, sensação de areia nos olhos, secreção esbranquiçada ou amarelada, inchaço nas pálpebras e sensibilidade à luz 1,2.
  • Na conjuntivite viral, há maior produção de lágrimas. A bacteriana costuma gerar secreção purulenta, enquanto a alérgica provoca coceira intensa e desconforto ³.
  • A conjuntivite bacteriana exige colírios antibióticos. É possível tratar o tipo alérgico com colírios antialérgicos. A viral não apresenta tratamento específico; recomenda-se colírio lubrificante para alívio dos sintomas ³.
  • Antes de aplicar o colírio para conjuntivite, as mãos devem estar limpas para evitar infecções. Além disso, a ponta do frasco não pode tocar os olhos 2, 4

Conteúdos relacionados

O que é conjuntivite?

A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, membrana transparente que reveste a parte branca dos olhos e o interior das pálpebras. Sua causa pode ser viral, bacteriana ou resultado de uma alergia ¹.

A conjuntivite viral é altamente contagiosa e provoca lacrimejamento intenso. Já a bacteriana é caracterizada por uma secreção purulenta e exige tratamento com antibióticos 1,3.

A alérgica não é contagiosa e ocorre devido a substâncias irritantes e causa coceira intensa 1,3.

Identificar o seu tipo é muito importante para definir o tratamento adequado, que normalmente envolve o uso de um colírio para conjuntivite e a higienização dos olhos ¹.

Quais são os sintomas da conjuntivite?

A conjuntivite provoca inflamação nos olhos, desconforto e sintomas variados, como 1,2:

  • olhos vermelhos devido à inflamação da conjuntiva;
  • coceira e irritação, mais intensas na conjuntivite alérgica;
  • sensação de areia nos olhos, o que torna o piscar desconfortável;
  • secreção ocular, esbranquiçada na viral, purulenta na bacteriana;
  • inchaço nas pálpebras, o que dificulta a abertura dos olhos;
  • sensibilidade à luz, comum em infecções mais intensas.

O que é bom para conjuntivite?

Saber o que é bom para conjuntivite pode te ajudar a aliviar o incômodo assim que perceber os primeiros sinais da inflamação. Para diminuir o desconforto, experimente ¹:

  • fazer compressas frias ou mornas: diminuem o inchaço e aliviam a irritação;
  • usar colírios para conjuntivite e lubrificantes: mantêm os olhos hidratados e reduzem a sensação de areia e coceira;
  • fazer uma higienização adequada: lavar as mãos e evitar coçar os olhos são práticas que previnem infecções e a propagação do problema.

Qual é o melhor colírio para conjuntivite?

O colírio para conjuntivite ideal depende da causa da inflamação. Para quadros de origem bacteriana, o tratamento inclui colírios antibióticos, como à base de tobramicina ou ciprofloxacino, sempre com prescrição médica ³.

No caso da conjuntivite alérgica, colírios antialérgicos e lubrificantes ajudam a reduzir a coceira e o desconforto ¹.

Já a conjuntivite viral não tem tratamento específico, recomenda-se apenas o colírio lubrificante para aliviar os sintomas até que o organismo se recupere naturalmente ¹.

É importante saber que o uso inadequado de certos colírios, especialmente aqueles que têm ação antibiótica ou vasoconstritora, pode piorar o quadro. A orientação médica é indispensável antes de iniciar qualquer tratamento ³.

Conheça o colírio para conjuntivite alérgica Neo Brasil!

Se você sofre com irritações nos olhos decorrentes de poeira, vento, calor, fumaça ou outros agentes irritantes, uma boa opção de colírio para conjuntivite alérgica é o Neo Brasil 4.

Sua fórmula contém cloridrato de nafazolina e sulfato de zinco e tem ação vasoconstritora e adstringente, o que reduz a vermelhidão e alivia o desconforto ocular em poucos minutos 4.

Além de rápido, o colírio é prático e seguro quando utilizado corretamente. Caso tenha dúvidas sobre o uso, consulte um farmacêutico ou médico 4.

FAQ

Como curar a conjuntivite?

Apenas um médico pode dizer como curar a conjuntivite, pois o tratamento ideal está relacionado à causa da inflamação. Em geral, o oftalmologista pode indicar medidas específicas de higienização dos olhos e o uso de colírios antibióticos (para conjuntivite bacteriana) ou lubrificantes (em casos alérgicos e virais) 1, 3.

Quantos dias dura a conjuntivite?

A inflamação da conjuntiva pode durar até 15 dias, embora muitos casos se resolvam em até uma semana. Há casos em que a conjuntivite se torna crônica e pode exigir um tratamento prolongado. No entanto, na maioria das vezes, o quadro não deixa sequelas 5.

Como aplicar um colírio corretamente?

Para garantir a segurança do tratamento, é importante tomar alguns cuidados ao usar um colírio para conjuntivite, por exemplo: lavar as mãos antes da aplicação para evitar contaminação, nunca encostar a ponta do frasco nos olhos e respeitar a dosagem recomendada para garantir a eficácia do remédio ¹.

Colírio Neo Brasil. Solução gotas. Cloridrato de nafazolina + sulfato de zinco. Adstringente para o tratamento das irritações oculares (poeira, vento, calor, fumaça, gases irritantes, luz e corpos estranhos). SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Registro MS: 1.5584.0377.003-2. Junho/2025.

Sobre o autor

Dr. Márcio de Queiroz Elias

Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro em 1994, concluiu sua especialização em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo em 1996. Entre 2004 e 2005, ocupou posições de liderança em maternidades e instituições hospitalares, onde consolidou sua experiência em gestão na área da saúde.

Conheça o autor