Radicais livres: o que são, como agem + como combatê-los
26/09/2024
Entenda o que são radicais livres, quais são os danos causados pela ação no organismo e como combatê-los com antioxidantes e novos hábitos.
Você já deve ter lido em revistas de saúde ou nas redes sociais sobre os radicais livres e a necessidade de combatê-los. Porém, o que essas moléculas causam no organismo e quais são os recursos para diminuir a geração e os efeitos prejudiciais às funções orgânicas?
Neste artigo, respondemos cada uma dessas perguntas e explicamos quais são as formas utilizadas para combater o excesso de moléculas reativas.
O que são radicais livres?
Os radicais livres são átomos ou moléculas existentes no organismo resultado das reações de óxido-redução em que há ganho (redução) ou perda de elétrons (oxidação). A instabilidade e alta reatividade dos radicais livres se devem ao número ímpar de elétrons em sua última camada eletrônica1.
Grande parte das moléculas reativas existentes no organismo origina-se do metabolismo do oxigênio (O2). Por isso, é comum que elas sejam chamadas de ‘espécies reativas do metabolismo do oxigênio’ (ERMO)1.
Alguns exemplos são: o superóxido (O2-.), a hidroperoxila (HO2), a hidroxila (OH) e o peróxido de hidrogênio (H2O2)1.
As moléculas reativas são conhecidas principalmente por sua ação danosa, mas elas também são utilizadas em reações de proteção. Por exemplo, quando o organismo combate uma infecção, os neutrófilos (células de defesa) produzem células reativas para destruir o microorganismo1.
A existência das moléculas é danosa quando produzida exageradamente ou quando os antioxidantes falham na proteção do organismo1.
As situações do dia a dia que contribuem para o aumento dos radicais livres são:
- prática de exercícios físicos intensa e com duração excessiva2;
- exposição solar exagerada2;
- fumar tabaco e consumir bebidas alcoólicas2;
- consumir frituras e produtos refinados exageradamente2;
- poluição do ar2;
- resíduos de pesticidas (que ficam nos alimentos)2;
- aditivos químicos e conservantes consumidos por meio de alimentos e bebidas industrializadas2;
- estresse, entre outros2.
O corpo reage a essas ações deletérias por meio do envelhecimento precoce e do desenvolvimento de doenças, como Parkinson, Alzheimer, câncer, aterosclerose, artrite reumatoide, doenças autoimunes, entre outras1,2.
O que os radicais livres causam no corpo?
Apesar do organismo possuir mecanismos de defesa natural contra as moléculas reativas por meio da ação de enzimas protetoras, quando há excesso de moléculas, e o corpo não consegue combatê-las, acontece o processo de estresse oxidativo.
Esse estado causa diversos prejuízos ao organismo, como:
1. Dano celular e envelhecimento
O processo de envelhecimento interfere naturalmente na capacidade do organismo de se adaptar, reduzindo sua integridade e favorecendo o desenvolvimento de doenças3.
Nesse período, o estresse oxidativo é maior, e acontecem mudanças na expressão gênica, processo que converte as instruções do DNA em produtos funcionais (ex: proteínas)3.
Dessa forma, os radicais livres causam mutações e o encurtamento dos telômeros, estruturas do DNA responsáveis por manter a unidade estrutural do cromossomo. Os danos genéticos e a redução na capacidade de repará-los, causam danos celulares3.
Os efeitos do envelhecimento variam de pessoa para pessoa, por isso, é necessário manter um estilo de vida saudável para minimizar os resultados3.
2. Doenças crônicas
As moléculas reativas podem predispor ao desenvolvimento de doenças crônicas devido às alterações nas capacidades orgânicas à medida que o corpo envelhece e também pelos hábitos cultivados ao longo da vida3.
O acúmulo de moléculas reativas causa lesões celulares, como inativação de enzimas, ativação de genes pró-inflamatórios em excesso, danos ao DNA e aumento do risco de câncer3.
Algumas doenças crônicas nas quais as moléculas livres estão envolvidas são:
- doenças cardiovasculares3;
- diabetes3;
- hipertensão3;
- síndrome metabólica, entre outras3.
Leia também: Quais as consequências do sedentarismo para a saúde?
3. Inflamação
Como o estresse oxidativo é um estímulo patogênico, ele pode provocar inflamações por meio de um processo orgânico chamado de sinalização do fator nuclear kappa beta (NFkB)3.
Os genes associados a esse mecanismo estão ligados ao envelhecimento celular. Outro efeito do NFkB é o impedimento da morte das células, provocando inflamação, que é uma reação de defesa do organismo quando um agente nocivo afeta o organismo3.
4. Degradação da pele
O excesso de radicais livres causado pelo estresse oxidativo causa a degradação da pele, o maior órgão do corpo humano, devido à exposição aos agentes agressores ambientais, como poluição, raios solares, além do consumo de álcool e tabaco e fatores comportamentais, como o estresse4.
Esses fatores causam o aumento das moléculas reativas e, com isso, acontecem modificações visíveis na pele como flacidez, rugas, linhas finas, entre outros4.
5. Danos neurológicos
O cérebro é um órgão mais propenso a sofrer com os efeitos do estresse oxidativo porque a necessidade do oxigênio para o desempenho das funções cerebrais é maior.
Dessa forma, as reações celulares por si só produzem mais moléculas reativas, além de alguns metais de transição, como o ferro, que ao se unirem às células reativas, catalisam sua produção, aumentando as chances de danos.
Por isso, após lesões que causam perda de funcionalidades nas membranas celulares acontecem danos, como perda de memória e distúrbios de coordenação motora.
Como combater os radicais livres?
Os maiores aliados no combate aos agentes óxido-redutores são os antioxidantes. Hábitos saudáveis e alimentação também contribuem para minimizar o efeito negativo das moléculas.
Antioxidantes
O corpo humano possui um sistema de defesa antioxidante, cujas substâncias atuam no meio intracelular, neutralizando a ação das moléculas reativas e combatendo o estresse oxidativo1.
A principal função dos agentes antioxidantes é proteger o organismo, defendendo as células de lesões e degradações. Os antioxidantes estão presentes em enzimas e vitaminas, que podem ser suplementadas por meio de medicamentos1.
Para fortalecer o organismo, você pode utilizar fórmulas seguras, como a Vitamina C + Zinco Neo Química, que pode ser consumida diariamente.
A vitamina C é um antioxidante que auxilia na proteção dos danos causados pelo estresse oxidativo e no funcionamento do sistema imune.
Outra opção é o Vitaminas Neo Química Cabelos e Unhas, um multivitamínico com ação antioxidante desenvolvido sob medida, com as vitaminas e minerais ideais para complementar as necessidades nutricionais na dose certa.
Existem ainda suplementos específicos, como a Vitamina Neo Química Mulher, que possui vitaminas B2 e C, manganês e zinco, poderosos antioxidantes, e vitaminas A, B6, B12, C, D, ácido fólico e ferro, que auxiliam no funcionamento do sistema imune.
Leia mais >>> Como tomar multivitamínico: horário, benefícios e cuidados.
Hábitos
Além da inclusão do suplemento alimentar, é fundamental ter hábitos de vida saudáveis. O primeiro é o sono. Estabeleça uma rotina de horário para deixar, sair do estímulo das telas e relaxar.
Em segundo lugar, faça atividades físicas de intensidade baixa a moderada para fortalecer as defesas internas. As principais opções recomendadas são: caminhada, natação, musculação, yoga, corrida, entre outras2.
Por fim, cuide da alimentação, incluindo alimentos antioxidantes no cardápio, como couve, brócolis, abobrinha, batata-doce, tomate, beterraba, além de frutas, como laranja, kiwi, mamão e outras6.
Agora que você sabe mais sobre radicais livres, revise seus hábitos e mantenha os cuidados para ter longevidade com saúde.