Alopecia feminina tem cura? Causas, sintomas e tratamentos
Neo Química Publicado em: 25/11/2025 - Atualizado em: 25/11/2025Entenda causas e sinais da alopecia feminina e o que fazer para reverter a condição e estimular o crescimento dos fios. Dicas de tratamentos!
Perder fios todos os dias é normal, mas quando o volume de cabelo começa a diminuir visivelmente, o espelho pode se transformar em uma fonte de insegurança. E a alopecia feminina é a forma mais comum de queda de cabelo entre as mulheres, o que gera grande impacto na autoestima, na interação social e na qualidade de vida ¹.
Essa condição pode surgir de forma gradual e tende a aumentar com a idade, sendo que cerca de 12% das mulheres já apresentam sinais clínicos aos 29 anos, e mais de 50% têm algum grau de calvície após os 79 anos ¹.
Além da perda capilar em si, há reflexos emocionais importantes, pois o cabelo simboliza identidade, feminilidade e confiança. Porém, adiantamos que entre as mulheres, a perda de fios costuma ser menos agressiva em relação aos homens. São raros os casos mais drásticos ²,³.
Quer entender melhor o que causa alopecia feminina e descobrir os principais sintomas e tratamentos disponíveis? Continue a leitura e saiba como cuidar da sua saúde capilar ³.
Resumo
- A alopecia feminina, também chamada de alopecia androgenética (AAG) ou alopecia de padrão feminino (APF), é a forma mais comum de queda de cabelo nas mulheres. A condição progride gradualmente, mas casos drásticos são raros ¹,²,³.
- Essa condição ocorre por miniaturização progressiva dos folículos, o que reduz a densidade capilar sem formar cicatriz. Afeta principalmente as regiões central, frontal e parietal, e sua evolução lenta torna importante identificar os sinais iniciais ¹,².
- As causas são multifatoriais, como genética; alterações hormonais; comorbidades, como síndrome do ovário policístico; doenças autoimunes; e fatores externos, como estresse. Eventos temporários, como cirurgias ou quimioterapia, também podem contribuir ¹-³.
- Embora não tenha cura definitiva, a alopecia pode ser tratada com medicamentos, como minoxidil e antiandrógenos; procedimentos, como microagulhamento; além de suporte nutricional com vitaminas e minerais ¹,².
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O que é alopecia feminina?
Também chamada de alopecia androgenética (AAG) ou alopecia de padrão feminino (APF), essa condição provoca a redução progressiva dos fios, o que resulta em rarefação e diminuição da densidade capilar. Ocorre sobretudo nas regiões central, frontal e parietal (região superior e lateral) do couro cabeludo das mulheres ¹,².
Na prática, a alopecia na mulher ocorre porque os folículos pilosos passam por um processo de miniaturização, que os deixam mais finos e com menos produção de cabelo ao longo do tempo ².
Diferentemente das alopecias cicatriciais, em que há destruição irreversível dos folículos, a alopecia androgenética feminina é considerada não cicatricial, ou seja, não há formação de tecido cicatricial que impeça o crescimento dos fios ¹.
Esse tipo de calvície pode afetar mulheres em diferentes fases da vida, especialmente durante e após o período reprodutivo. A evolução costuma ser gradual, o que torna essencial identificar os sinais iniciais ².
Quais são as manifestações da alopecia na mulher?
Os sinais se caracterizam principalmente pela queda gradual e difusa dos fios, com rarefação visível na região central e parietal do couro cabeludo. Essa perda segue padrões específicos e progressivos; assim, é possível identificar alterações na densidade e no volume do cabelo antes de surgirem sintomas mais avançados ¹.
Diferentemente de outros tipos de alopecia, a AAG apresenta queda de cabelo em regiões específicas do couro cabeludo. Dessa forma, existem determinadas escalas de perda dos fios para categorizar o seu tipo ¹.
Conheça os principais abaixo ¹.
Escala Ludwig
- Grau I: afinamento perceptível na coroa, 1 a 3 cm atrás da linha frontal;
- Grau II: rarefação acentuada na coroa dentro da área do grau I;
- Grau III: calvície total na área definida pelo grau I.
Escala Sinclair
Classifica a alopecia em 4 níveis de intensidade conforme a rarefação progressiva das regiões medianas e da coroa do couro cabeludo.
Padrões de Olsen
Considera alopecia fronto-vertical em formato triangular ou “árvore de Natal”, destacando a queda acentuada nesta área específica.
Vale destacar que essas escalas ajudam os dermatologistas a monitorar a evolução da doença e a planejar o tratamento adequado para cada caso ¹.
O que causa a alopecia feminina?
As causas são multifatoriais e envolvem genética, alterações hormonais e fatores ambientais. A condição pode surgir em diferentes fases da vida e ser influenciada por comorbidades, hábitos e até uso prolongado de medicamentos. Identificar os fatores envolvidos quanto antes é essencial para um tratamento eficaz ¹.
No caso da alopecia androgenética feminina, esse processo é ainda mais complexo. Seu desenvolvimento está associado a uma combinação de elementos: fatores poligênicos (múltiplos genes), sensibilidade folicular aos andrógenos, alterações hormonais ao longo da vida, além de influências externas, como estresse, sedentarismo e estilo de vida urbano ¹,².
Em alguns casos, doenças autoimunes ou endocrinológicas, como síndrome do ovário policístico, tireoidites e diabetes, podem contribuir para a perda capilar ³.
Para facilitar a compreensão, listamos abaixo as principais causas da alopecia nas mulheres ¹-³:
- genética e predisposição familiar;
- alterações hormonais e desequilíbrios endócrinos;
- Síndrome do ovário policístico e Síndrome metabólica;
- doenças autoimunes, como tireoidites, lúpus e vitiligo;
- infecções fúngicas ou bacterianas;
- trauma capilar ou hábitos compulsivos, como arrancar os fios;
- excesso de oleosidade e dermatite seborreica;
- aplicação exagerada de produtos químicos;
- má alimentação e deficiência de vitaminas;
- estresse físico ou emocional;
- eventos temporários, como cirurgias, parto e quimioterapia.
A alopecia feminina tem cura?
A maioria dos casos de alopecia na mulher, com a androgenética e a areata, não apresenta cura definitiva, pois é uma condição crônica e progressiva. No entanto, é possível reduzir a queda de cabelo e melhorar sua densidade. Assim você consegue conquistar resultados visíveis se tratar com um dermatologista ².
De modo geral, os casos leves geralmente respondem melhor às terapias, enquanto situações mais extensas podem exigir intervenções combinadas e até cirúrgicas, além de manutenção contínua ¹.
Portanto, apesar de a alopecia feminina não ter cura, realizar uma combinação de tratamentos tópicos, orais e procedimentos clínicos pode trazer resultados significativos, reduzir a progressão da doença e melhorar a autoestima ¹,².
Leia também: Guia completo das vitaminas: fique de olho na sua saúde!
Como tratar a alopecia feminina?
O tratamento depende da gravidade da condição, das causas associadas e da resposta individual de cada paciente. Algumas opções envolvem medicamentos, procedimentos no couro cabeludo e cuidados nutricionais, como consumo de vitaminas. Com diagnóstico precoce e acompanhamento profissional, é possível reduzir a queda de cabelo e melhorar a densidade capilar ¹,².
É importante lembrar que cada caso é único e que tratamentos isolados podem não ser suficientes sem a orientação profissional. E para conhecer as possíveis recomendações do seu médico, veja como tratar a alopecia feminina ¹,².
Medicamentos
- Minoxidil: aplicado topicamente em forma de spray ou via oral em formato de comprimido, aumenta a proliferação de células nos folículos capilares, o que estimula o crescimento dos fios ¹;
- Antiandrógenos: finasterida, dutasterida e espironolactona ajudam a reduzir o efeito dos hormônios androgênicos ¹.
Procedimentos
- Mesoterapia capilar, PRP (Plasma Rico em Plaquetas), microagulhamento e laser de baixa potência (LLLT) podem estimular a circulação sanguínea e o crescimento dos fios ¹;
- O transplante capilar restaura áreas com perda significativa de volume ¹.
Nutracêuticos
- Suplementos vitamínicos e naturais, como o óleo de alecrim e procianidina, podem contribuir no suporte ao tratamento ²;
- Vitaminas e minerais adequados auxiliam na saúde capilar, como vitamina D, ferritina, zinco e vitaminas do complexo B ².
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