O que é bom para enjoo? Confira as principais causas + 6 dicas
Dr. Márcio de Queiroz Elias Publicado em: 08/10/2024 - Atualizado em: 06/11/2025O que é bom para enjoo? Conheça as causas mais comuns para esse desconforto e saiba como aliviá-lo a partir de 6 medidas eficazes.
Sentir desconforto no estômago e vontade de vomitar é uma situação que todos já experimentamos. E saber o que é bom para enjoo pode transformar completamente essa experiência. Seja durante uma viagem, após uma refeição pesada ou devido a mudanças hormonais, pequenas ações fazem toda a diferença no alívio 1.
Mas nem sempre o mal-estar surge nas mesmas circunstâncias. Em casos como o de ressaca, por exemplo, os sintomas costumam ser mais intensos e exigem cuidados específicos.
Portanto, além de técnicas simples, entender o que é bom para ressaca com vômito permite retomar o bem-estar e recuperar a energia, inclusive após noites de excessos. Assim, você garante que seu corpo se recupere sem sofrimento, seja qual for a causa do mal-estar 1,2.
Do mesmo modo, conhecer estratégias eficazes sobre o que é bom para ânsia de vômito ajuda a controlar náuseas inesperadas e evita que episódios recorrentes se tornem um problema maior.
A seguir, descubra como pequenas atitudes, que incluem desde o consumo de alimentos certos até medicamentos eficazes, podem aliviar o enjoo e proporcionar conforto ao seu dia a dia.
Resumo
- O enjoo pode ter origem em fatores físicos, químicos ou psicológicos, como cinetose, gastrite, alterações hormonais, enxaqueca, ansiedade e infecções gastrointestinais 1.
- O que é bom para enjoo envolve consumir alimentos leves, como bolachas de água e sal, bananas, arroz branco e gengibre, para aliviar o desconforto estomacal 2.
- Respiração profunda, hidratação e acupressão são técnicas eficazes para reduzir náuseas e enjoo 2.
- Remédios para enjoo, como os antieméticos, proporcionam alívio rápido ao bloquear sinais que causam náuseas 4.
- A azia está relacionada ao refluxo do ácido gástrico para o esôfago e pode ser agravada por refeições gordurosas, além do consumo de álcool e café 5,6.
- O álcool pode aumentar a acidez estomacal e causar azia, enquanto a hidratação e a alimentação leve ajudam a aliviar o desconforto 5,6.
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Quais são as principais causas do enjoo?
Geralmente, as causas do enjoo têm relação com fatores físicos, químicos e psicológicos e envolvem 1,3:
- Cinetose (enjoo de movimento);
- Gastrite e indigestão;
- Alterações hormonais;
- Enxaqueca;
- Ansiedade e estresse;
- Infecções virais e bacterianas;
- Efeitos colaterais de medicamentos.
Saiba mais!
1. Cinetose (enjoo de movimento)
A cinetose, ou enjoo de movimento, ocorre quando há um conflito entre os sinais que os olhos e o ouvido interno (responsável pelo equilíbrio) enviam para o cérebro 1.
Esse tipo é frequente em viagens de carro, barco ou avião, quando o corpo se move enquanto os olhos permanecem focados em um objeto fixo. O resultado é uma confusão sensorial que provoca enjoo 1.
2. Gastrite e indigestão
Quando o estômago está irritado ou inflamado, a digestão pode ser lenta e ineficiente, o que resulta em náuseas. Alimentos pesados, condimentados ou ingeridos em excesso podem desencadear esse tipo de desconforto 1.
Além disso, o consumo frequente de bebidas alcoólicas ou o uso de certos medicamentos pode agravar a irritação gástrica. Nestes casos, optar por refeições leves e fracionadas ajuda a reduzir os sintomas e promover o alívio 1,3.
3. Alterações hormonais
Alterações hormonais, especialmente durante a gravidez, são uma causa frequente de enjoo. O aumento nos níveis de progesterona, por exemplo, pode relaxar os músculos do trato digestivo, retardar a digestão e gerar náuseas, principalmente nos primeiros meses de gestação 1.
Esse tipo de enjoo tende a ser mais comum pela manhã e pode variar em intensidade. Em alguns casos, manter a hidratação e fazer pequenas refeições ao longo do dia ajudam a aliviar o desconforto 1.
4. Enxaqueca
A enxaqueca, condição neurológica que causa dores de cabeça intensas, provoca alterações no fluxo sanguíneo e na atividade cerebral, o que estimula a parte responsável pelo controle de náuseas e vômitos 1.
Durante as crises, o enjoo pode ser acompanhado de sensibilidade à luz, sons e odores. Controlar os gatilhos, como falta de sono ou jejum prolongado, pode ajudar a prevenir os episódios 1.
5. Ansiedade e estresse
Quando o indivíduo se encontra ansioso ou estressado, o corpo entra em estado de luta ou fuga, o que pode desacelerar a digestão e causar náuseas e enjoo 1.
Esses sintomas ocorrem porque o organismo direciona o fluxo sanguíneo para os músculos e o cérebro e, assim, reduz a atividade digestiva. Respiração profunda, meditação e atividade física regular podem ajudar a equilibrar o sistema nervoso e aliviar os sintomas 1.
6. Infecções virais e bacterianas
A gastroenterite é um exemplo de infecção que inflama o estômago e os intestinos e provoca náuseas, vômitos e diarreia, além de febre e outros sintomas de mal-estar 1.
Essas infecções geralmente têm origem na ingestão de alimentos ou água contaminados. É essencial manter uma boa hidratação e procurar atendimento médico se os sintomas persistirem, para evitar complicações, como desidratação 1.
7. Efeitos colaterais de medicamentos
Muitos medicamentos, especialmente analgésicos fortes, antibióticos e tratamentos quimioterápicos, têm o enjoo como efeito colateral. Essa é uma consequência da irritação que os fármacos provocam no revestimento do estômago, o que interfere na função normal do sistema digestivo 3.
Entender as causas é crucial para um tratamento eficaz. Mas o que fazer para passar o enjoo rápido? Veja a seguir!
O que é bom para enjoo? 6 dicas
Quando o enjoo aparece, há várias estratégias que você pode adotar para aliviar o desconforto, como 2:
- Respiração profunda: essa medida simples é bastante poderosa, principalmente se o enjoo tiver relação com ansiedade ou cinetose. Respire lenta e profundamente para oxigenar o corpo e relaxar o sistema nervoso;
- Acupressão: técnica que se baseia nos princípios da acupuntura, mas sem o uso de agulhas. Consiste em aplicar pressão em certos pontos do corpo para aliviar a náusea, como o Ponto Nei-Kuan (ou P6) que se localiza na parte interna do antebraço (três dedos abaixo da base da palma);
- Hidratação: manter-se hidratado é essencial para combater o enjoo, especialmente se houver vômitos. Beber pequenos goles de água favorece o equilíbrio de fluidos no corpo;
- Movimento e postura: se estiver sentado, tente deitar-se com a cabeça elevada. Se estiver em movimento, como em um carro ou barco, olhe para o horizonte e não para objetos fixos; assim, você facilita a sincronização entre os sinais de movimento que o cérebro recebe;
- Medicamentos antieméticos: meclizina ou dimenidrinato podem ser uma boa alternativa sobre o que é bom para enjoo de movimento ou náuseas intensas;
- Evitar estímulos visuais: fechar os olhos ou focar em um ponto distante pode minimizar o conflito entre o que o corpo sente e o que os olhos percebem.
Esses são alguns exemplos sobre o que é bom para enjoo. Lembre-se de que, caso o desconforto persista ou se torne frequente, é necessário buscar ajuda médica 2.
O que é bom comer quando se está com enjoo?
Entre as opções do que é bom para enjoo está alimentar-se bem, o que envolve dar preferência a alimentos leves, como 2:
- bolachas de água e sal: são secas, simples, fáceis de digerir e ajudam a absorver o excesso de ácido no estômago;
- bananas: são suaves para o estômago e ricas em potássio, um mineral que se perde quando o enjoo se manifesta junto com vômitos;
- arroz branco: sem temperos fortes ou molhos, é leve e fácil de digerir. Ajuda a estabilizar o estômago e é uma boa opção para quem está sem apetite;
- gengibre: tem propriedades que acalmam o estômago e reduzem a náusea. Você pode consumi-lo em chás ou em pequenas lascas frescas, por exemplo;
- maçãs: são fáceis de digerir e “gentis” com o estômago. Maçãs contêm fibras solúveis que estabilizam o sistema digestivo.
Até aqui, você entendeu o que é bom para enjoo e como amenizar a sensação de desconforto no seu dia a dia. Mas, caso ainda tenha dúvidas, confira a seguir as perguntas mais frequentes sobre o tema.
Descubra, inclusive, como aliviar a azia, o que é bom para ressaca com vômito e o que fazer para passar o enjoo rápido. Aproveite!
FAQ
O que pode ser ânsia de vômito?
A ânsia de vômito pode estar relacionada a diversas causas, como indigestão, gastrite, ansiedade, estresse, enxaquecas, alterações hormonais, infecções gastrointestinais, efeitos colaterais de medicamentos ou enjoo de movimento. Esses fatores afetam o sistema digestivo e neurológico e provocam náuseas e mal-estar, que variam em intensidade conforme o organismo 1.
O que é bom para a ânsia de vômito?
Para aliviar a ânsia de vômito, recomenda-se fazer respirações profundas, manter-se hidratado, consumir alimentos leves, como bolacha, banana e arroz branco, e evitar cheiros fortes. Em casos mais intensos, o uso de medicamentos antieméticos, como o cloridrato de ondansetrona, pode ser indicado sob orientação médica 2,4.
O que é azia?
É uma sensação de queimação que se estende da região abdominal ao peito ou à garganta. Sua causa tem relação com o refluxo de ácido do estômago para o esôfago. Essa condição geralmente está associada à ingestão de alimentos gordurosos, refeições em excesso, consumo de álcool ou café e ao estresse 5,6.
Como aliviar a azia?
Para aliviar a azia, recomenda-se consumir alimentos leves e em pequenas porções, evitar deitar-se logo após as refeições, beber água em pequenas quantidades e evitar frituras, café e álcool. Em casos de desconforto frequente, o uso de medicamentos pode ajudar a neutralizar o ácido e proteger o estômago 5,6.
Como aliviar a azia depois de comer demais?
Após comer em excesso, o ideal é manter-se em posição ereta, fazer respirações profundas, beber água em goles pequenos e evitar deitar-se logo após a refeição. Alimentos leves, como frutas e bolachas simples, ajudam a equilibrar a digestão e a reduzir o desconforto estomacal que a azia causa 5,6.
O álcool pode causar azia?
Sim. O consumo de bebidas alcoólicas relaxa o esfíncter esofágico inferior e permite que o ácido do estômago suba para o esôfago. Além disso, o álcool estimula a produção de ácido gástrico, que irrita a mucosa do estômago e aumenta o risco de azia e refluxo 5,6.
Como aliviar a azia depois de beber?
Para aliviar a azia após ingerir bebidas alcoólicas, beba bastante água para reduzir a acidez, evite deitar-se e consuma alimentos leves, como torradas ou frutas. O uso de medicamentos antieméticos também pode auxiliar na melhora do enjoo e do desconforto que ocorre devido à irritação gástrica 5,6.
O que é bom para ressaca com vômito?
Durante a ressaca com vômito, recomenda-se repouso, hidratação constante e ingestão de alimentos leves, como frutas, bolachas e sopas. O cloridrato de ondansetrona é uma opção eficaz para aliviar náuseas e vômitos, o que ajuda a recuperar o bem-estar e a disposição do corpo após o consumo de álcool 7.
O que é bom para enjoo e ânsia de vômito constante?
Em casos frequentes de enjoo e ânsia de vômito, é bom que se procure orientação médica para identificar a causa. O desconforto pode indicar gastrite, ansiedade, excesso de uso de medicamentos ou distúrbios digestivos. O médico poderá recomendar algumas mudanças alimentares e, se necessário, o uso de antieméticos apropriados 1,4.
Sentir ânsia de vômito constante é preocupante?
Sim, quando persistente, a ânsia de vômito pode indicar condições mais sérias, como gastrite crônica, refluxo gastroesofágico ou distúrbios neurológicos. Além disso, episódios frequentes podem causar desidratação e desequilíbrio eletrolítico. É fundamental buscar avaliação médica para diagnóstico e tratamento adequados 1.
O que fazer para passar o enjoo rápido?
Opte por alimentos leves, como bolachas de água e sal, bananas e arroz branco, além de gengibre, que é eficaz contra as náuseas. Adotar técnicas de respiração profunda, manter-se bem hidratado e evitar estímulos visuais também ajudam. Em casos mais intensos, remédios para enjoo, como antieméticos, podem ser úteis 2.
Qual remédio para enjoo é bom?
O cloridrato de ondansetrona é uma alternativa eficaz para aliviar o desconforto que as crises de enjoo causam. Esse medicamento também é bom para ânsia de vômito e proporciona alívio rápido, pois bloqueia sinais que causam náuseas e permite que você retome suas atividades diárias com conforto e bem-estar 4.
Contudo, para garantir o melhor resultado, é essencial consultar um médico e entender o que é bom para enjoo de acordo com os sintomas que você apresenta 4.
Para que serve cloridrato de ondansetrona?
O cloridrato de ondansetrona pertence à classe dos antieméticos e é bom para enjoo, além de prevenir e tratar náuseas e vômitos. Sua ação bloqueia a serotonina, substância envolvida nesses sintomas, e proporciona alívio rápido, geralmente entre uma e duas horas após a administração 4.
Cuidar da saúde é essencial para manter o bem-estar no dia a dia e vai muito além de saber o que é bom para enjoo.
Saber como aliviar a ânsia de vômito constante, bem como os melhores medicamentos para cada situação, é fundamental.
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Cloridrato de ondansetrona com 4 mg e 8 mg. Comprimido orodispersível. M.S 1.5584.0626. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS. INDICAÇÕES: prevenção e tratamento de náuseas e vômitos em geral. CONTRAINDICAÇÕES: pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: o cloridrato de ondansetrona não estimula o peristaltismo gástrico ou intestinal. Não deve ser usada em substituição à aspiração nasogástrica e deve ser evitada em pacientes com síndrome do QT longo congênito. Recomenda-se monitorização cardíaca em pacientes com anormalidades eletrolíticas, insuficiência cardíaca congestiva, bradiarritmias ou que tomem outros medicamentos que levam ao prolongamento do intervalo QT. Mulheres em idade fértil devem considerar o uso de medidas contraceptivas eficazes. Gravidez e lactação - Categoria B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Recomenda-se não utilizá-lo durante o primeiro trimestre de gravidez e durante a lactação. Em pacientes com insuficiência hepática grave, não se recomenda exceder a dose diária de 8 mg. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: cloridrato de apomorfina, fármacos serotoninérgicos, serotonina, noradrenalina, tramadol e outros medicamentos que prolongam o intervalo QT. REAÇÕES ADVERSAS: muito comum (>1/10): diarreia, cefaleia, constipação. Comum (>1/100 e ≤ 1/10): fadiga, exantema cutâneo. POSOLOGIA: Prevenção de náusea e vômito em geral: adulto: 2 comprimidos de 8 mg. Pediátrico: para pacientes maiores de 11 anos, recomenda-se a dose de 4 a 8 mg de cloridrato de ondansetrona. Crianças de 2 a 11 anos: a dose de 4 mg de cloridrato de ondansetrona. Prevenção de náusea e vômitos no pós-operatório: utilizar a mesma dose preconizada em todas as idades. Administrar 1 hora antes da indução da anestesia. Prevenção de náusea e vômito associado a quimioterapia: as doses e as combinações dos regimes de quimioterapia e radioterapia usados. Quimioterapia altamente emetogênica: dose única de 24 mg, 30 minutos antes do início da quimioterapia. Quimioterapia moderadamente emetogênica: adulto 8 mg, 2 vezes ao dia. A primeira dose deve ser administrada 30 minutos antes do início. Pediátrico: recomenda-se a mesma dose proposta para adultos. Crianças de 2 a 11 anos, recomenda-se a dose de 4 mg, 3 vezes ao dia durante 1 a 2 dias, após o término da quimioterapia. Prevenção de náusea e vômito associado a radioterapia, tanto em irradiação total do corpo, fração de alta dose única ou frações diárias no abdome: pediátrico: 2 a 11 anos, 4 mg de cloridrato de ondansetrona 3 vezes ao dia. Para pacientes com 11 anos ou mais, recomenda-se a mesma dose proposta para adultos. Adulto: 8 mg, 3 vezes ao dia. Para irradiação total do corpo: 8 mg de cloridrato de ondansetrona, 1 a 2 horas antes de cada fração de radioterapia aplicada em cada dia. Para radioterapia do abdome em dose única elevada: 8 mg, 1 a 2 horas antes da radioterapia, com doses subsequentes a cada 8 horas após a primeira dose, durante 1 a 2 dias. Para radioterapia do abdome em doses fracionadas diárias: 8 mg, 1 a 2 horas antes da radioterapia, com doses subsequentes a cada 8 horas após a primeira dose, a cada dia de aplicação da radioterapia. Pacientes com insuficiência renal: recomenda-se a mesma dose para a população em geral. Pacientes com insuficiência hepática: a dose total diária não deve exceder 8 mg. Pacientes idosos: recomenda-se a mesma dose para adultos. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Medicamento Genérico - Lei nº 9.787/99. MB01/22. Setembro/2024.
Sobre o autor
Dr. Márcio de Queiroz Elias
Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro em 1994, concluiu sua especialização em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo em 1996. Entre 2004 e 2005, ocupou posições de liderança em maternidades e instituições hospitalares, onde consolidou sua experiência em gestão na área da saúde.
4. Bula medicamento Ondavon.