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Vitaminas

A vitamina D engorda ou emagrece? Descubra mitos e verdades!

Dr. Márcio de Queiroz Elias Publicado em: 16/09/2025 - Atualizado em: 16/09/2025

Descubra se a vitamina D engorda ou emagrece, consequências da sua deficiência no corpo e como esse nutriente se associa às gorduras e ao peso corporal.

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Se você já escutou que a vitamina D engorda ou emagrece, precisa entender sua relação com o peso corporal. Já adiantamos que é uma ligação complexa, afinal, o peso envolve multifatores, como idade, genética, alimentação e aspectos socioculturais ¹,².

Essa vitamina, chamada cientificamente de um pré-hormônio, é essencial ao organismo por atuar no bom funcionamento de órgãos e sistemas e ainda na absorção de outros nutrientes, como o cálcio, primordial para a saúde óssea ¹.

Portanto, tanto o excesso quanto a falta de vitamina D no corpo causam desequilíbrios, que, de modo indireto, podem afetar a capacidade de fazer exercícios, como a fraqueza muscular, e, assim, impactar a forma física ¹,².

Porém, essa é apenas uma das conexões da vitamina D com o peso corporal.

Para entender melhor, continue a leitura e confira se a falta de vitamina D engorda ou emagrece e como funciona no seu organismo!

Resumo

  • A vitamina D é essencial para ossos, músculos, imunidade e saúde mental, mas tanto a falta quanto o excesso trazem riscos ao corpo ¹,².
  • Não há provas de que a vitamina D engorda de forma direta, mas sua deficiência ou excesso podem afetar o metabolismo e o controle do peso ²,³.
  • A carência do nutriente pode favorecer o acúmulo de gordura, resistência à insulina, alterações no apetite e até fadiga muscular ²,³.
  • As principais fontes são peixes gordurosos, alimentos fortificados e exposição solar. Em alguns casos, a suplementação é necessária ¹.

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O que é a vitamina D?

A vitamina D é um nutriente essencial para a saúde e atua em várias funções vitais do organismo. Uma das principais é a absorção adequada do cálcio, mineral fundamental para a formação e manutenção de ossos fortes ¹.

No entanto, sua ação vai além da saúde óssea. A vitamina D contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico, o fortalecimento dos músculos e até auxilia o equilíbrio das funções cerebrais, o que favorece a saúde mental e cognitiva ¹.

Do ponto de vista bioquímico, é considerada um pré-hormônio esteroide, pois regula os níveis de cálcio e fósforo no organismo e garante a adequada mineralização óssea ².

Cabe destacar que existem diferentes formas desse nutriente: a vitamina D2 (ergocalciferol), de origem vegetal, e a vitamina D3 (colecalciferol), produzida pelo corpo a partir da exposição solar ².

Esse processo ocorre quando os raios ultravioleta B (UVB) atingem a pele e se transformam em pré-vitamina D3, que depois é convertida em vitamina D3 com o auxílio da temperatura corporal ².

Em seguida, o organismo promove etapas de ativação em órgãos, como rins, ossos, cartilagens, pele e até em células de defesa, o que torna a vitamina biologicamente ativa ².

Quais são os perigos da falta de vitamina D?

A deficiência de vitamina D é mais comum do que parece e pode trazer consequências sérias para a saúde. Afinal, esse nutriente é essencial não só para a saúde dos ossos, mas também para o equilíbrio do organismo como um todo ¹,².

Quando seus níveis estão baixos, aumenta o risco de problemas que afetam desde o sistema esquelético até o imunológico e metabólico ¹,².

Confira os principais perigos da falta de vitamina D no seu organismo.

  • Fragilidade óssea: ossos moles, finos e quebradiços, com mais risco de osteoporose e fraturas ¹;
  • Problemas musculares: fraqueza que compromete a mobilidade e aumenta a chance de quedas, especialmente em idosos ¹;
  • Doenças crônicas: associação com hipertensão, resistência à insulina, diabetes mellitus e colesterol alto ²;
  • Comprometimento imunológico: mais predisposição a doenças autoimunes, como esclerose múltipla e artrite reumatoide ²;
  • Condições mentais e emocionais: níveis baixos de vitamina D podem se relacionar à depressão e alterações de humor ¹,²;
  • Risco aumentado de câncer: estudos relacionam a deficiência a tipos, como câncer de pele, próstata, cólon, mama e sangue ²;
  • Sobrepeso e obesidade: baixos níveis séricos de vitamina D são frequentemente observados em pessoas com excesso de peso ².

Leia também: O que é bom para fortalecer os ossos? Descubra como melhorar a massa óssea

A vitamina D engorda?

A resposta para se a vitamina D engorda é complexa, afinal, os estudos científicos ainda não apontam uma resposta direta. Até o momento, não existem evidências sólidas de que esse nutriente cause ganho ou perda de peso de forma isolada ².

Isso porque o peso corporal resulta da interação de vários fatores, como alimentação, estilo de vida, genética, metabolismo e até aspectos hormonais ².

O que se sabe é que a vitamina D exerce papéis indiretos que podem se relacionar com a obesidade. Pesquisas sugerem, por exemplo, que esse nutriente pode ²,³:

  • influenciar o metabolismo da gordura: estudos indicam que níveis adequados de vitamina D ajudam a regular os adipócitos, células responsáveis por armazenar e liberar gordura. Já a deficiência tende a favorecer o acúmulo de tecido adiposo;
  • atuar na resistência à insulina: baixos níveis de vitamina D se associam a maior risco de resistência à insulina, condição ligada ao ganho de peso e ao diabetes tipo 2;
  • regular o apetite: há hipóteses de que a vitamina D interfira em hormônios ligados à fome e à saciedade, embora os mecanismos ainda não estejam totalmente esclarecidos;
  • reduzir a inflamação crônica: por seu papel imunológico, a vitamina D pode modular processos inflamatórios que também participam do desenvolvimento da obesidade.

Em resumo, a vitamina D não pode ser considerada um fator determinante para engordar ou emagrecer. Porém, sua deficiência ou seu excesso podem afetar indiretamente o metabolismo e, consequentemente, influenciar a forma como o corpo lida com a gordura ²,³.

Excesso de vitamina D engorda?

Quando consumida em doses adequadas, a vitamina D é considerada segura e benéfica para a saúde ¹. Porém, a suplementação em excesso pode causar toxicidade, conhecida como hipervitaminose D, condição que traz riscos graves ao organismo.

Do ponto de vista científico, não há evidências de que o excesso de vitamina D engorda. Na verdade, os sintomas mais comuns dessa condição envolvem justamente o oposto, como perda de apetite e emagrecimento involuntário ¹.

Entre os principais efeitos adversos do consumo excessivo de vitamina D estão ¹:

  • dor abdominal, náuseas e vômitos;
  • perda de apetite e de peso;
  • fraqueza muscular e fadiga;
  • confusão mental ou dificuldade de raciocínio;
  • alterações no ritmo cardíaco;
  • formação de pedras nos rins e danos renais.

Por isso, o ideal é que a suplementação de vitamina D siga orientações médicas e do próprio produto para evitar seu excesso no corpo.

A falta de vitamina D engorda ou emagrece?

Estudos mostram que a deficiência de vitamina D pode influenciar indiretamente o aumento do peso corporal, já que participa de processos metabólicos, hormonais e até comportamentais ²,³.

Para entender o porquê a falta de vitamina D pode engordar, conheça alguns mecanismos que entram em desequilíbrio quando ocorre essa carência ²,³:

  • acúmulo de gordura: a vitamina D regula o funcionamento das células adiposas (adipócitos). Em deficiência, essas células tendem a armazenar mais gordura, o que favorece o ganho de peso;
  • sensibilidade à insulina: baixos níveis de vitamina D podem prejudicar a produção e a ação da insulina, o que dificulta o controle da glicose e favorece a obesidade e o diabetes tipo 2;
  • regulação do apetite: a deficiência pode interferir em hormônios ligados à fome e à saciedade e, assim, aumentar a sensação de fome e reduzir o gasto energético;
  • sequestro pela gordura corporal: como a vitamina D é lipossolúvel, em pessoas obesas tende a ficar “presa” no tecido adiposo. Assim, reduz sua biodisponibilidade no sangue e cria um ciclo em que a obesidade piora a deficiência e a deficiência favorece o ganho de peso;
  • impactos na disposição: a falta de vitamina D se associa a fadiga muscular e ao desânimo, o que dificulta a prática regular de atividade física e pode contribuir indiretamente para o aumento de peso.

Assim, o mais correto é afirmar que a falta de vitamina D não emagrece, mas pode favorecer o ganho de peso ou dificultar sua perda ao alterar processos metabólicos e hormonais essenciais para o equilíbrio do organismo ²,³.

Onde encontrar a vitamina D?

Após entender a polêmica sobre se a vitamina D engorda, fica evidente que o mais importante é manter seus níveis equilibrados. Tanto a deficiência quanto o excesso podem trazer consequências para a saúde. Por isso, a melhor forma de cuidar do corpo é garantir uma ingestão adequada desse nutriente.

A vitamina D não está presente em muitos alimentos de forma natural. Entre as principais fontes estão ¹:

  • peixes gordurosos, como salmão, cavala e sardinha;
  • alimentos fortificados, como leite e cereais;
  • produção interna do corpo, estimulada pela exposição moderada ao sol.

Caso haja dificuldade em alcançar os níveis ideais apenas com alimentação e exposição solar, pode ser necessário recorrer à suplementação. Um exame de sangue simples pode indicar se há deficiência e qual a dosagem mais adequada para cada pessoa ¹.

E a Vitamina D 2.000 UI da Neo Química é ideal, pois auxilia o funcionamento do sistema imune e muscular, a formação de ossos e dentes e a absorção de cálcio e fósforo ⁴.

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Sobre o autor

Dr. Márcio de Queiroz Elias

Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro em 1994, concluiu sua especialização em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo em 1996. Entre 2004 e 2005, ocupou posições de liderança em maternidades e instituições hospitalares, onde consolidou sua experiência em gestão na área da saúde.

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