Antialérgico que dá sono: como age e quando usar?
01/03/2023
Muita gente usa antialérgico que dá sono para tentar dormir melhor, mas será que é seguro? Descubra como o medicamento age no corpo e quando usar.

Se você já tomou um antialérgico e sentiu sono, saiba que não está sozinho nessa. Afinal, muita gente descobre esse efeito colateral e começa a se perguntar: será que dá para usar o antialérgico que dá sono como uma ajudinha extra para dormir bem¹?
Só que aí entram em cena outras dúvidas: será que é seguro? Tem risco de dependência? Todo antialérgico dá sono mesmo ou só alguns? E quem precisa combater uma alergia e, ainda, manter o pique no dia a dia, faz o quê¹?
A verdade é que tudo tem a ver com a forma que esses medicamentos interagem com a histamina, a substância que está por trás tanto das crises alérgicas quanto da sua sensação de alerta durante o dia¹.
Neste artigo, você vai descobrir como essa relação funciona na prática, entender os prós e contras e saber se faz sentido usar antialérgico que dá sono como uma alternativa para noites mais tranquilas. Spoiler: a resposta pode surpreender.
Resumo
- Antialérgicos são medicamentos que ajudam a tratar sintomas de alergias, como de rinite, urticária e dermatites¹.
- Esses remédios bloqueiam a ação da histamina, substância responsável por reações alérgicas¹.
- Antialérgicos de primeira geração, como a clorfeniramina, atravessam a barreira hematoencefálica e causam sonolência¹.
- Já os de segunda geração, como cetirizina e loratadina, têm menos efeitos colaterais e não comprometem a concentração¹.
- O antialérgico que dá sono pode afetar a capacidade de dirigir e operar máquinas, assim, requer cuidado redobrado¹.
- Não se recomenda usar antialérgico como indutor de sono sem orientação médica, devido aos riscos de efeitos adversos².
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O que são antialérgicos e como agem no corpo?
Os antialérgicos, ou anti-histamínicos, são medicamentos que auxiliam no tratamento de sintomas de doenças alérgicas, como¹:
- rinite alérgica;
- sinusite;
- dermatites;
- urticária;
- conjuntivite alérgica.
Quando o organismo entra em contato com alérgenos, produz histaminas como uma resposta imunológica, o que desencadeia os sintomas de doenças alérgicas.1
O anti-histamínico tem a função de reduzir ou interromper a produção de histaminas para o alívio dos sintomas da alergia. 1
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Por que antialérgico dá sono?
Antialérgicos de primeira geração bloqueiam a histamina, substância que regula o estado de alerta no cérebro. Ao atravessarem a barreira hematoencefálica, esses medicamentos afetam os receptores do sistema nervoso central, o que reduz a atividade cerebral associada à vigília¹.
O mecanismo provoca a sonolência, um efeito colateral comum desse tipo de antialérgico¹.
Quais são os tipos de antialérgicos?
Os anti-histamínicos são um grupo de medicamentos que evoluíram muito ao longo dos anos, principalmente em relação à eficácia e aos efeitos colaterais¹.
Atualmente, existem dois tipos de antialérgicos – os de primeira e os de segunda geração¹.
Antialérgicos de primeira geração
Os antialérgicos de primeira geração são os primeiros anti-histamínicos que as pesquisas de neurofarmacologia produziram. Apresentam as seguintes substâncias¹:
- difenidramina;
- tripelenamina;
- clorfeniramina;
- prometazina.
Essas substâncias têm em comum a forte presença de efeitos colaterais e, portanto, recebem o nome de antialérgicos sedativos¹.
Os antialérgicos de primeira geração têm facilidade para atingir a barreira hematoencefálica, uma estrutura que protege a passagem de substâncias do sangue para o sistema nervoso central.1
Os principais efeitos colaterais são¹:
- sonolência;
- sedação;
- cansaço;
- alterações no ciclo vigília do sono;
- falta de concentração;
- fadiga.
Ou seja, seus efeitos comprometem a capacidade cognitiva das pessoas que tratam os sintomas de reações alérgicas¹.
Apesar do uso frequente, os antialérgicos de primeira geração causam dúvidas sobre a sua segurança¹.
Atualmente, estudos apontam semelhanças entre os efeitos dos antialérgicos de primeira geração e do álcool no sistema nervoso central, como a sensação de ressaca no dia seguinte, depois de consumir essas substâncias. 1
Devido aos efeitos colaterais que podem prejudicar atividades diárias e oferecer perigo às pessoas que consomem o medicamento, os antialérgicos evoluíram para os de segunda geração após muitas pesquisas. 1
Antialérgicos de segunda geração
Os antialérgicos de segunda geração são os mais potentes e aliviam os sintomas das doenças alérgicas por mais tempo que os de primeira geração. 1
Além disso, os anti-histamínicos modernos ganharam mais popularidade por apresentarem poucos efeitos colaterais, o que se deve à baixa capacidade de passar pela barreira hematoencefálica. Os antialérgicos de segunda geração impactam menos as atividades psicomotoras do corpo humano. 1
No Brasil, é possível encontrar os seguintes antialérgicos desse tipo¹:
- cetirizina;
- ebastina;
- epinastina;
- rupatadina.
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Como tomar antialérgicos?
Agora que você sabe o tipo de antialérgico que dá sono, deve consumi-lo com muita consciência e evitar dirigir veículos ou operar máquinas. Afinal, sua atividade psicomotora pode sofrer allterações. 1
Os antialérgicos de segunda geração, no entanto, por serem de alta duração e muito eficientes, possuem a recomendação de 1 ou 2 comprimidos diários. A não ser para o tratamento de urticária, que pode dobrar ou quadruplicar as doses em casos mais difíceis de controlar. 1
Ademais, causam menos sedação e não comprometem as atividades psicomotoras. 1
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Pode tomar antialérgicos para dormir?
Não há evidência de que os anti-histamínicos melhoram o sono. Este é um efeito colateral, um fator individual. Além disso, pode haver sedação no dia seguinte e apresentar as seguintes consequências²:
- diminuição do tempo de reação de futuras dosagens;
- redução da capacidade cognitiva;
- delírio;
- alterações visuais;
- dificuldade para urinar.
Portanto, o ideal é consultar um médico, que pode receitar medicamentos apropriados para distúrbios do sono².
Qual é o antialérgico para rinite que não dá sono?
Algumas pessoas buscam antialérgicos não sedativos para aliviar a rinite e desempenhar suas atividades rotineiras tranquilamente³.
Nesse caso, recomendam-se os seguintes antialérgicos não sedativos: cetirizina e a loratadina.3 4
Outras opções menos propensas a causar sonolência são5:
- desloratadina;
- fexofenadina;
- levocetirizine.
A seguir, entenda para que serve Histamin, um antialérgico de primeira geração da Neo Química!
Para que serve Histamin?
Histamin é um antialérgico, do laboratório farmacêutico Neo Química, que ajuda a aliviar sintomas devido a diferentes tipos de alergias. O medicamento contribui para o tratamento de dermatite de contato e atópica, rinite vasomotora, angioedema, urticária, pruridos anais, vulvares e de origem inespecífica, além da febre do feno. 6
Seu princípio ativo, o maleato de dexclorfeniramina, bloqueia a ação da histamina, uma substância que o organismo libera em resposta a alergias. Assim, reduz sintomas, como coceira, espirros, coriza e olhos lacrimejando.
O medicamento está disponível nas formas de comprimido, xarope e creme. 6
Por que o Histamin dá sono?
O Histamin provoca sono porque pertence à classe dos antialérgicos de primeira geração. Esse tipo de medicamento atravessa a barreira hematoencefálica e atua diretamente no sistema nervoso central, com o bloqueio dos receptores de histamina no cérebro. 6
Como resultado, além de aliviar os sintomas da alergia, causa sedação. Portanto, é comum sentir sonolência após o uso – um efeito que pode durar até 48 horas, conforme a dose e a sensibilidade de cada pessoa. 6
Se você sofre com alergias como rinite, urticária ou dermatite, acesse e confira todos os detalhes sobre Histamin. Embora seja um antialérgico que dá sono, é uma opção eficaz para o alívio dos sintomas.
HISTAMIN: maleato de dexclorfeniramina. Registro M.S. nº 1.5584.0276 Farm. Responsável: Roberta Costa e Sousa Rezende - CRF-GO nº 5.185. Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Abril/2025.
FAQ
Quanto tempo depois de tomar antialérgico pode beber?
Beber álcool após tomar antialérgico exige cautela. A recomendação geral é esperar pelo menos 24 horas, especialmente para antialérgicos de primeira geração5.
O álcool pode intensificar a sonolência e outros efeitos colaterais. Consultar um médico ou farmacêutico ajuda a determinar o intervalo seguro5.
Qual antialérgico que dá sono?
O antialérgico que dá sono é um de primeira geração, como a difenidramina, clorfeniramina, prometazina e o próprio Histamin. Esses medicamentos atravessam a barreira hematoencefálica e interferem nos receptores da histamina no sistema nervoso central, o que causa sonolência1,6.
Assim, popularmente recebem o nome de antialérgicos sedativos e seu uso pode afetar a concentração, provocar cansaço e até gerar sensação de ressaca no dia seguinte. Embora algumas pessoas usem esses remédios para dormir, não se recomenda a prática sem orientação médica1.
Qual antialérgico infantil que dá sono?
Um antialérgico infantil que dá sono costuma ser de primeira geração, como o Histamin, do Neo Química Laboratório, em versão xarope. Recomenda-se para crianças a partir dos 2 anos, porém, pode causar sonolência como efeito colateral, devido à sua ação no sistema nervoso central. 6
Para crianças entre 2 e 6 anos, a dose é de 1,25 mL três vezes ao dia, com o limite máximo de 7,5 mL por dia. Antes de administrar qualquer antialérgico à criança, é fundamental consultar um pediatra para garantir segurança e eficácia no tratamento. 6
Qual o melhor antialérgico?
O melhor antialérgico depende do quadro clínico, da idade do paciente e da necessidade de evitar ou não a sonolência. Para quem busca alívio dos sintomas alérgicos sem sedação, os antialérgicos de segunda geração, como cetirizina, loratadina, desloratadina ou fexofenadina, são ideais.1
Já para casos em que o efeito sedativo pode ser benéfico, como no alívio de coceiras noturnas ou dificuldade para dormir devido a alergias, os de primeira geração, como Histamin, podem ser úteis. Sempre siga orientação médica para escolher a melhor opção para seu caso.1,6
2. Ribeiro NF. Tratamento da Insônia em Atenção Primária à Saúde. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. 2016 Dec 27;11(38):1–14. Acesso em abril de 2025.
3. Uesawa Y, Hishinuma S, Shoji M. Molecular Determinants Responsible for Sedative and Non-sedative Properties of Histamine H1–Receptor Antagonists. Journal of Pharmacological Sciences. 2014;124(2):160–8. Acesso em abril de 2025.
6. Bula Histamin